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A radiculopatia lombar, frequentemente causada por hérnias de disco, pode gerar dor intensa e impactar significativamente a capacidade de um indivíduo de retornar ao trabalho. Um estudo recente acompanhou pacientes submetidos à microdiscectomia lombar, uma cirurgia minimamente invasiva para aliviar a compressão nervosa, seguida de fisioterapia. O objetivo foi determinar o tempo necessário para o retorno ao trabalho e identificar os fatores que influenciam esse processo.

Os resultados revelaram que, após 52 semanas da cirurgia e fisioterapia, aproximadamente dois terços dos participantes conseguiram retornar às suas funções originais. O tempo médio para o retorno ao trabalho foi de 16 semanas, com a maioria dos pacientes (85%) retomando suas atividades laborais dentro de 26 semanas. No entanto, o estudo também apontou que fatores como o nível de escolaridade, o tipo de trabalho e a presença de incapacidade significativa desempenham um papel crucial na velocidade e no sucesso do retorno ao trabalho. Por exemplo, indivíduos com maior escolaridade, trabalhadores autônomos e aqueles que não dependem de atividades físicas intensas apresentaram um retorno mais rápido.

Essas descobertas são importantes para orientar as expectativas dos pacientes e auxiliar profissionais de saúde, como cirurgiões, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Ao reconhecer os fatores preditivos do retorno ao trabalho, é possível oferecer aconselhamento individualizado, adaptar os programas de reabilitação e promover uma reintegração ao trabalho mais realista e sustentável. A compreensão desses aspectos permite que os pacientes se preparem melhor para o processo de recuperação e que os profissionais de saúde otimizem os cuidados para garantir o melhor resultado possível.

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