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Um estudo recente realizado em uma população do sul da Índia revelou dados importantes sobre a prevalência de distúrbios do neurodesenvolvimento (DND). A pesquisa, que abrangeu toda a população de Panchayath na fase inicial, destaca a necessidade urgente de estratégias de saúde pública direcionadas, especialmente para crianças. Os resultados fornecem informações cruciais para orientar formuladores de políticas e profissionais de saúde no planejamento de intervenções para reduzir o impacto dos DNDs na região.

O estudo, que envolveu mais de 26 mil participantes, identificou uma prevalência geral de DNDs de 0,80%, o que equivale a 1 em cada 125 pessoas. Notavelmente, a prevalência foi significativamente maior em crianças menores de 12 anos, atingindo 1,38% (1 em cada 72). Entre os distúrbios específicos avaliados, a epilepsia apresentou uma prevalência de 0,38% na população geral e 0,50% em crianças. A dislexia (dificuldade de aprendizagem) afetou 0,10% da população e 0,29% das crianças. O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) teve uma prevalência de 0,05% no geral e 0,32% em crianças. Distúrbios do desenvolvimento da linguagem foram observados em 0,026% da população e 0,029% das crianças, enquanto o transtorno do espectro autista (TEA) afetou 0,02% da população e 0,06% das crianças.

A importância deste estudo reside na sua abrangência e metodologia rigorosa. Ao incluir toda a população de Panchayath na primeira fase, os pesquisadores conseguiram obter uma estimativa precisa da prevalência de DNDs na comunidade, preenchendo uma lacuna significativa na literatura sobre o tema na Índia. Esses dados são essenciais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas eficazes e para a alocação de recursos adequados para o diagnóstico precoce, tratamento e apoio às pessoas com DNDs e suas famílias. A identificação precoce e a intervenção adequada são cruciais para melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento pleno das crianças afetadas por esses distúrbios.

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