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Um estudo recente investigou a incidência de lesões não relacionadas a contato físico em jogadoras de futebol profissional, buscando entender se o tempo de jogo influencia o risco de lesões. A pesquisa acompanhou 37 atletas de um time da Liga Profissional de Futebol Feminino da Espanha ao longo de duas temporadas consecutivas.

As jogadoras foram divididas em dois grupos: titulares, com mais de 70% das partidas como titulares, e não titulares. Os pesquisadores monitoraram a carga externa de treinamento e jogos usando GPS, e registraram e classificaram as lesões não relacionadas a contato de acordo com o consenso do Comitê Olímpico Internacional. Os resultados mostraram que, embora as jogadoras não titulares acumulassem menos carga de jogo ao longo da temporada, elas apresentaram uma incidência duas vezes maior de lesões não relacionadas a contato e três vezes maior de lesões musculares durante as partidas em comparação com as titulares, mesmo estando expostas a cargas de treinamento semelhantes.

A análise dos dados revelou que quanto maior o número de partidas como titular, menor a probabilidade de lesões não relacionadas a contato e musculares. A pesquisa identificou ainda limiares clínicos para cargas insuficientes de jogo e treinamento durante a temporada que aumentavam o risco de lesões. Especificamente, menos de 5.237 desacelerações e menos de 25 partidas como titular por temporada foram os melhores indicadores para identificar jogadoras com maior probabilidade de sofrer lesões não relacionadas a contato. Os achados sugerem que a menor exposição às demandas do jogo pode tornar as jogadoras com menos tempo de jogo mais vulneráveis a lesões.

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