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Um estudo publicado no Journal of Psychopathology and Clinical Science, que investigou o processamento facial em bebês com risco de desenvolver autismo, teve seus resultados corrigidos recentemente. A pesquisa original, intitulada “Understanding the nature of face processing in early autism: A prospective study”, buscava identificar padrões de resposta neural a rostos que pudessem prever o desenvolvimento de Transtorno do Espectro Autista (TEA) mais tarde na vida.

As correções referem-se especificamente à interpretação de dados sobre o deslocamento do olhar (gaze shifting) e à amplitude de ondas cerebrais P400, um indicador da atividade cerebral relacionada ao processamento de estímulos visuais. Originalmente, o estudo reportou que o grupo EL-ASD (Early-Learning ASD) apresentava uma latência maior na mudança do olhar “para longe” em comparação com “em direção” ao observador. A correção inverte essa interpretação, indicando que a latência maior era, na verdade, para a mudança do olhar “em direção” ao observador.

Além disso, houve uma correção na identificação do grupo que apresentava uma amplitude P400 aumentada. A versão original afirmava que havia um aumento geral na amplitude P400, mas a correção especifica que esse aumento era observado no grupo TL (Typical Learning) e somente quando o olhar se desviava do observador. As cores das legendas dos grupos TL e EL-no ASD no painel A, B e C da Figura 2 também foram trocadas incorretamente, resultando em uma interpretação errônea dos dados apresentados. A figura corrigida já está disponível. Essa correção é crucial para garantir a precisão na interpretação dos dados e para evitar conclusões equivocadas sobre o processamento facial em bebês com risco de autismo, impactando diretamente a compreensão dos mecanismos neurais envolvidos no desenvolvimento do TEA e direcionando futuras pesquisas na área de Saude mental infantil.

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