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A busca por soluções que preservem e aprimorem a saúde cognitiva na terceira idade é uma constante. À medida que envelhecemos, funções como coordenação olho-mão, concentração e tempo de reação psicomotora tendem a declinar. Recentemente, um estudo promissor explorou o potencial da realidade virtual (RV) como uma ferramenta terapêutica inovadora para combater esse declínio.

A pesquisa, publicada no Journal of Clinical Medicine, envolveu um grupo de idosos com idade média de 87 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo RV, que participou de um programa de treinamento de quatro semanas utilizando o jogo Beat Saber, e um grupo de controle, que seguiu um programa de exercícios padrão. Os resultados revelaram que ambos os grupos apresentaram melhora na coordenação olho-mão e na concentração, mas o grupo RV obteve um desempenho significativamente superior, com um efeito quase três vezes maior em comparação ao grupo de controle.

O estudo demonstrou que a utilização da realidade virtual pode ser uma estratégia eficaz para auxiliar idosos na recuperação de funções cognitivas importantes. A melhora observada na coordenação olho-mão e na concentração sugere que a RV pode contribuir para a manutenção da independência e da qualidade de vida nessa fase da vida. Além disso, a experiência com a realidade virtual mostrou ter um impacto subjetivo positivo na manutenção da atividade mental. Essa abordagem inovadora abre novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias personalizadas e eficazes para a saúde cognitiva na terceira idade.

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