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A forma como um fisioterapeuta se comunica e interage com o paciente pode ter um impacto significativo no tratamento da dor musculoesquelética. Um estudo recente realizado na Argentina investigou as crenças e a utilização de fatores contextuais (CFs) por fisioterapeutas em todo o país. Os fatores contextuais englobam elementos como a aliança terapêutica, a comunicação verbal e não verbal, as expectativas do paciente e o ambiente de tratamento.

A pesquisa, que envolveu mais de 500 fisioterapeutas, revelou que a maioria dos profissionais reconhece a importância da aliança terapêutica e da comunicação eficaz no tratamento da dor. No entanto, o estudo também apontou discrepâncias entre as crenças dos fisioterapeutas sobre a influência de certos fatores contextuais e a frequência com que eles são utilizados na prática clínica. Por exemplo, a reputação profissional e a experiência prévia do paciente foram considerados menos influentes, o que pode indicar uma área para maior reflexão e aprimoramento.

Um achado interessante do estudo foi a associação entre a leitura de artigos científicos e o uso mais frequente de fatores contextuais. Fisioterapeutas que se mantêm atualizados com as últimas pesquisas tendem a incorporar esses fatores de forma mais consistente em seus tratamentos. Além disso, a participação em atividades de ensino também se mostrou relacionada a um maior uso dos CFs. Isso sugere que a educação continuada e o treinamento em habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal são cruciais para otimizar os resultados do tratamento da dor musculoesquelética. A pesquisa ressalta a necessidade de fortalecer a educação e o treinamento em fatores contextuais na prática clínica, garantindo que os fisioterapeutas estejam equipados para utilizar esses elementos de forma eficaz e proporcionar o melhor cuidado possível aos seus pacientes.

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