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Manter a força muscular em pacientes idosos que não podem suportar peso após uma fratura no membro inferior é um desafio comum na fisioterapia. Um estudo piloto recente investigou se exercícios de alta frequência ou estimulação elétrica neuromuscular (NMES) poderiam ser mais eficazes do que a fisioterapia de baixa frequência para preservar a força do quadríceps e a função geral do paciente durante o período de restrição de peso.

O estudo envolveu 24 participantes com fraturas nos membros inferiores, divididos em três grupos: fisioterapia de baixa frequência, fisioterapia de alta frequência e NMES. Os resultados mostraram que o protocolo do estudo foi seguro e viável, mesmo com interrupções causadas pela pandemia de COVID-19. A adesão ao tratamento foi alta, com a maioria dos participantes completando as sessões programadas. Embora o estudo não tenha sido dimensionado para determinar a eficácia definitiva, os grupos de alta frequência e NMES demonstraram uma proporção maior de força do quadríceps (membro afetado/não afetado) em comparação com o grupo de baixa frequência ao receberem alta hospitalar.

Estes resultados sugerem que exercícios de alta frequência ou NMES podem ser abordagens promissoras para manter a força muscular em idosos durante períodos de imobilização. A estimulação elétrica neuromuscular, em particular, pode ser uma ferramenta valiosa para pacientes que têm dificuldade em realizar exercícios tradicionais. No entanto, é importante notar que este foi um estudo piloto, e um ensaio clínico randomizado completo é necessário para confirmar a eficácia e o custo-benefício destas intervenções. Mais pesquisas são necessárias para determinar os protocolos ideais e os benefícios a longo prazo destas abordagens.

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