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Exoesqueletos robóticos estão ganhando popularidade como dispositivos de assistência, especialmente para pessoas com dificuldades de mobilidade. Um estudo recente se concentrou em avaliar a segurança do protótipo polonês DreamMotion, projetado para tarefas médicas. A pesquisa investigou a magnitude das forças externas necessárias para induzir a queda em indivíduos utilizando o exoesqueleto em posições estáticas.

O estudo piloto envolveu dezesseis voluntários que utilizaram o protótipo DreamMotion. Foram realizadas medições das forças indutoras de queda em conformidade com os padrões de segurança. As forças foram avaliadas em diversas direções em três posições corporais verticais estáticas: em pé com os dois pés, em pé com um pé e na posição de passo. Em cada posição de teste, dez tentativas foram realizadas para garantir uma medição eficaz. Os resultados revelaram que as forças necessárias para induzir uma queda variaram dependendo da posição do corpo e da direção da força aplicada.

Os resultados indicaram que, na posição em pé com os dois pés, a menor força necessária para induzir a queda foi registrada quando a força era aplicada na direção posterior (média de 1,50 kG). Da mesma forma, na posição em pé com um pé, a menor força também foi observada com a direção posterior (1,66 kG). Na posição de passo, as maiores forças indutoras de queda foram registradas com as direções posterior (8,58 kG) e anterior (6,37 kG), enquanto a menor força foi observada com a direção lateral em direção ao membro que estava dando o passo (3,26 kG). Os pesquisadores concluíram que as forças necessárias para induzir uma queda em uma pessoa usando o exoesqueleto robótico são relativamente baixas, variando de 1,45% a 8,30% do peso total do conjunto indivíduo-exoesqueleto. Os resultados sugerem a necessidade de aprimorar o design do exoesqueleto, especialmente em relação à segurança na direção posterior.

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