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Resistência à Insulina Prejudica Metabolismo Cerebral e Memória em Adultos Jovens

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A resistência à insulina, condição na qual as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, tem sido associada ao declínio cognitivo. Embora tradicionalmente vista como um problema relacionado ao envelhecimento, a resistência à insulina é cada vez mais comum em adultos jovens. Um estudo recente investigou os efeitos da resistência à insulina no metabolismo cerebral e na função da memória em adultos de diferentes faixas etárias.

A pesquisa envolveu 36 adultos jovens (idade média de 27,8 anos) e 43 adultos mais velhos (idade média de 75,5 anos). Os participantes foram submetidos a uma série de testes, incluindo amostras de sangue, avaliações cognitivas e exames de PET/RM simultâneos. Os resultados revelaram que, em adultos jovens, a maior resistência à insulina estava associada a taxas mais baixas de metabolismo de glicose em regiões cerebrais específicas, como as áreas pré-frontal, parietal e temporal, além de redes neurais relacionadas ao controle, atenção e funções sensório-motoras. Essa associação não foi observada em adultos mais velhos.

Além disso, o estudo constatou que taxas mais elevadas de metabolismo de glicose nessas redes neurais estavam relacionadas a tempos de reação mais rápidos e maior velocidade psicomotora. Em contrapartida, níveis mais altos de resistência à insulina foram associados a uma pior memória de trabalho. Esses achados destacam a importância da sensibilidade à insulina e do controle glicêmico para a saúde do cérebro e a função cognitiva ao longo da vida adulta, inclusive em idades mais jovens. A manutenção de uma boa sensibilidade à insulina pode ser crucial para preservar a saúde cerebral e a função cognitiva, especialmente em um contexto de crescente prevalência de resistência à insulina em adultos jovens. Adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos, pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina e proteger o cérebro.

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