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Resiliência e Autismo: Como o Apoio Familiar e Social Fazem a Diferença

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O diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em um filho traz desafios únicos para os pais, impactando significativamente seu bem-estar. Uma pesquisa recente investigou a complexa relação entre a resiliência dos pais, o estigma associado ao autismo, a satisfação com a vida e o ostracismo social. O estudo buscou entender como esses fatores se interligam e influenciam a capacidade dos pais de lidar com as dificuldades.

A pesquisa, realizada na China, envolveu 380 pais de crianças com TEA e revelou que a resiliência parental está diretamente ligada a um menor estigma. Em outras palavras, pais que se consideram mais resilientes tendem a sentir menos o peso do estigma social associado ao autismo. Além disso, o estudo demonstrou que a satisfação com a vida atua como um mediador nessa relação. Ou seja, a resiliência contribui para uma maior satisfação com a vida, o que, por sua vez, ajuda a reduzir o estigma.

Um aspecto crucial revelado pelo estudo é o papel do ostracismo social. A pesquisa indicou que o ostracismo pode agravar o impacto do estigma na vida dos pais de crianças com TEA. Isso significa que, quando os pais se sentem isolados ou excluídos socialmente, o estigma associado ao autismo pode se tornar ainda mais difícil de suportar. Os resultados enfatizam a importância de construir um ambiente social inclusivo e oferecer recursos para intervenções psicológicas, visando fortalecer a resiliência dos pais e melhorar sua qualidade de vida, combatendo o estigma e o ostracismo. O apoio familiar e comunitário se mostra fundamental para o bem-estar dos pais e, consequentemente, para o desenvolvimento das crianças com TEA.

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