A fibrose submucosa oral (FSO) é uma condição debilitante que afeta a cavidade bucal, restringindo a abertura da boca e causando desconforto. Um estudo recente investigou a eficácia do ultrassom terapêutico no tratamento desta condição, com foco em pacientes com graus II e III de FSO. A pesquisa buscou determinar se o ultrassom, isoladamente ou combinado com fisioterapia ativa, poderia trazer alívio e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O estudo envolveu 60 participantes, divididos em três grupos distintos. O primeiro grupo recebeu tratamento exclusivo com ultrassom terapêutico, enquanto o segundo grupo foi submetido apenas a fisioterapia ativa. Já o terceiro grupo, considerado o foco principal da pesquisa, recebeu uma combinação de ambas as terapias. Os pacientes foram avaliados quanto à sensação de queimação, à amplitude máxima de abertura da boca e à flexibilidade das bochechas, parâmetros cruciais para mensurar a progressão e o impacto da FSO.
Os resultados da análise estatística revelaram que a terapia combinada de ultrassom terapêutico e fisioterapia ativa proporcionou a melhora mais significativa em todos os aspectos avaliados. A combinação parece otimizar os benefícios de cada modalidade, promovendo um alívio mais eficaz da sensação de queimação, um aumento notável na abertura da boca e um aumento na flexibilidade das bochechas. Estes achados sugerem que o ultrassom terapêutico, quando aliado a exercícios de abertura da mandíbula, representa uma abordagem terapêutica promissora e superior para o tratamento da fibrose submucosa oral, oferecendo uma nova esperança para pacientes que sofrem com essa condição desafiadora. A combinação de técnicas pode ser a chave para um tratamento mais completo e eficaz.
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