A prática de yoga tem se mostrado uma atividade benéfica para pessoas de todas as idades, e um novo estudo destaca como adaptar essa disciplina para atender às necessidades específicas de idosos, especialmente aqueles com múltiplas condições de saúde. O estudo, publicado no BMJ Open, apresenta um guia prático para professores de yoga, visando otimizar a segurança e a acessibilidade das aulas, tanto presenciais quanto online.
A pesquisa envolveu entrevistas com participantes e instrutores de yoga que participaram de um programa de 12 semanas de yoga em cadeira. Os participantes, com idades entre 66 e 91 anos, apresentavam de duas a oito condições de saúde crônicas, como osteoartrite, doenças cardiovasculares, problemas sensoriais, depressão ou ansiedade. Com base no feedback coletado, os pesquisadores desenvolveram um guia com 21 itens, abordando desde o tamanho ideal das turmas e formatos de aula até a escolha de exercícios adequados e a promoção de um ambiente inclusivo. A importância da comunicação clara e de um estilo de ensino proativo também foi enfatizada.
O guia oferece orientações valiosas para instrutores que desejam oferecer aulas de yoga seguras e eficazes para idosos. Ele ressalta a necessidade de adaptar os exercícios às limitações individuais, de criar um ambiente acolhedor e de promover a conscientização corporal. Ao seguir essas recomendações, os professores podem ajudar seus alunos a desfrutar dos benefícios do yoga, como o alívio do estresse, o aumento da flexibilidade e da força, e a melhora do bem-estar geral. Além disso, a acessibilidade das aulas, tanto no formato presencial quanto online, permite que mais idosos possam se beneficiar dessa prática milenar. O estudo demonstra que, com as devidas adaptações, o yoga pode ser uma ferramenta poderosa para promover a saúde e a qualidade de vida na terceira idade.
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