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Incontinência Pós-Parto: Um Estudo Sobre Práticas Obstétricas no Reino Unido

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A incontinência urinária e fecal após o parto, especialmente em decorrência de lesões no esfíncter anal obstétrico (OASI), é um problema significativo que afeta a qualidade de vida de muitas mulheres. Um estudo recente realizado no Reino Unido investigou as práticas clínicas em relação ao manejo pós-parto de pacientes com incontinência relacionada a OASI, buscando identificar a variabilidade e as possíveis lacunas no atendimento.

A pesquisa, que envolveu um levantamento transversal em unidades de maternidade do National Health Service (NHS), revelou uma diversidade considerável nas abordagens adotadas pelos obstetras e uroginecologistas. Embora a maioria dos profissionais realize exames clínicos e retais de rotina nas consultas pós-parto, o uso de ferramentas de rastreamento objetivas para incontinência é menos comum. Além disso, a probabilidade de encaminhar pacientes para estudos anorretais é maior quando elas apresentam sintomas, indicando uma possível subdetecção de casos assintomáticos. O ultrassom endoanal se mostrou a modalidade diagnóstica preferida em relação à manometria.

O estudo aponta para a necessidade de padronização no acesso a expertise e na avaliação de resultados, sugerindo que um protocolo nacional endossado, integrado aos Serviços de Saúde Pélvica Perinatal, poderia otimizar o atendimento. A implementação de uma auditoria multicêntrica prospectiva é recomendada para comparar os resultados funcionais maternos em unidades que utilizam protocolos padronizados com aquelas que não os utilizam. Essa abordagem permitiria identificar as melhores práticas e garantir um cuidado mais consistente e eficaz para as mulheres que sofrem de incontinência após o parto.

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