Um estudo recente investigou a eficácia de abordagens individualizadas para o tratamento da obesidade em pacientes idosos e senis. A pesquisa focou em adaptar programas de nutrição e exercícios às necessidades específicas de cada indivíduo, considerando fatores como resistência à insulina, discinesia biliar e diabetes tipo 2, além de levar em conta suas preferências alimentares.
A singularidade da abordagem nutricional reside na elaboração de cardápios baseados na massa magra do paciente, ao invés do peso total, utilizando dados obtidos por bioimpedanciometria. A proporção de proteínas, gorduras e carboidratos foi ajustada individualmente, otimizando a ingestão de nutrientes essenciais. Adicionalmente, um programa de atividade física aeróbica dosada foi desenvolvido com base em testes de estresse e lactato, garantindo que o exercício fosse seguro e eficaz para cada paciente.
Os resultados demonstraram uma diminuição significativa na massa corporal total e na massa de gordura, além de uma redução nos níveis de ALT, AST, gama-GT, glicose, insulina e leptina no sangue. Houve também um aumento nos níveis de vitamina D. Esses achados sugerem que uma dieta personalizada, combinada com exercícios aeróbicos supervisionados e monitoramento regular da frequência cardíaca, pode não apenas promover a perda de peso, mas também melhorar diversos indicadores de saúde, como a resistência à insulina e a função hepática, elevando os níveis de vitamina D e contribuindo para uma melhor qualidade de vida em idosos com obesidade.
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