Saúde Desvendada

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Um estudo recente investigou como a atividade física em idosos residentes na comunidade se comportou ao longo de um ano marcado por flexibilizações graduais nas restrições da COVID-19 na Noruega. A pesquisa, publicada na revista Gerontology, acompanhou um grupo de idosos com o objetivo de compreender o impacto das mudanças nas políticas de isolamento em seus hábitos de movimento.

Os participantes do estudo, com idade igual ou superior a 65 anos, foram recrutados de grupos de exercícios locais voltados para a prevenção de quedas e declínio funcional. Todos haviam participado desses grupos antes da pandemia, mas ficaram sem as atividades por seis meses devido às restrições. A atividade física foi monitorada por meio de acelerômetros usados na região lombar e na coxa direita durante sete dias consecutivos, em três momentos diferentes: outono de 2020 (linha de base), primavera de 2021 e outono de 2021. Os dados coletados foram analisados usando um modelo de aprendizado de máquina específico para idosos, o HAR70+.

Os resultados revelaram um padrão inesperado. Apesar da flexibilização das restrições, o tempo diário gasto em atividades em pé não apresentou alterações significativas. Mais surpreendente, o tempo dedicado à caminhada diminuiu em aproximadamente 8 minutos entre o início do estudo e 12 meses depois. Além disso, a frequência de caminhadas com duração superior a 10 minutos diminuiu em cerca de meia sessão por dia. A duração da caminhada mais longa também apresentou uma diminuição, embora não estatisticamente significativa. Em resumo, o estudo sugere que, mesmo com a diminuição das restrições da pandemia, os idosos participantes adotaram um padrão de atividade mais sedentário ao longo do ano, evidenciando a importância de estratégias direcionadas para a promoção da atividade física em idosos, mesmo em períodos de relativa normalidade.

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