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A pandemia de COVID-19 impôs desafios significativos à saúde e bem-estar de diversas populações, incluindo crianças e adolescentes com doenças reumáticas inflamatórias crônicas (IMRD), como artrite idiopática juvenil (AIJ), lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e dermatomiosite juvenil (DMJ). Um estudo recente investigou como o período de isolamento social afetou os níveis de atividade física e a qualidade de vida desses jovens pacientes.

A pesquisa envolveu 57 crianças e adolescentes com IMRD clinicamente inativas, acompanhadas em um serviço de referência terciário. Os participantes foram comparados a um grupo controle de crianças saudáveis. Os pesquisadores utilizaram questionários padronizados, como o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL), para avaliar a atividade física, a qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) e a fadiga.

Os resultados revelaram que, surpreendentemente, a maioria dos pacientes com IMRD manteve-se ativa durante a pandemia, com níveis de atividade física semelhantes aos do grupo controle. No entanto, a qualidade de vida dos pacientes foi impactada negativamente, com pontuações mais baixas nos domínios de funcionamento físico, social e escolar. Além disso, os pais e cuidadores relataram níveis mais altos de fadiga nos pacientes com IMRD. Isso sugere que, embora a atividade física possa ter sido preservada, outros aspectos da saúde e bem-estar desses jovens foram afetados pelo isolamento social e pelas consequências da pandemia.

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