Espondilose Cervical: Como o Travesseiro Certo Pode Melhorar o Sono e Reduzir a Dor
A espondilose cervical, uma condição degenerativa que afeta as vértebras do pescoço, pode impactar significativamente a qualidade de vida, especialmente em relação ao sono e à capacidade funcional. Além de tratamentos fisioterapêuticos, a escolha de um travesseiro adequado emerge como um fator importante no alívio dos sintomas. Um estudo recente investigou como diferentes tipos de travesseiros podem influenciar a qualidade do sono e o nível de incapacidade em pacientes com espondilose cervical.
O estudo, um ensaio clínico randomizado e cego para os participantes, avaliou três grupos de pacientes: um grupo recebeu travesseiros cervicais combinados com fisioterapia, outro utilizou travesseiros regulares com fisioterapia, e o terceiro recebeu apenas fisioterapia. As sessões de fisioterapia incluíram aplicação de calor úmido, liberação suboccipital, TENS (estimulação nervosa elétrica transcutânea) e exercícios de reeducação postural, realizadas três vezes por semana durante quatro semanas. Os resultados foram medidos através do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, do Índice de Incapacidade do Pescoço, da Escala Numérica de Avaliação da Dor e da amplitude de movimento.
Os resultados do estudo serão analisados estatisticamente, utilizando métodos paramétricos ou não paramétricos, dependendo da distribuição dos dados. A análise comparará os resultados dentro de cada grupo e entre os grupos para determinar a eficácia de cada intervenção. Este estudo representa uma abordagem centrada no paciente, buscando compreender a complexa relação entre sono, saúde musculoesquelética e a seleção de travesseiros em indivíduos que sofrem de espondilose cervical. A expectativa é que os resultados possam oferecer insights valiosos para o tratamento e manejo da condição, auxiliando na escolha do travesseiro mais adequado para cada paciente, complementando outras abordagens terapêuticas como a fisioterapia e promovendo uma melhor qualidade de vida. A pesquisa está registrada no Clinical Trials Registry of India sob o número CTRI/2024/04/065295.
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