Jovens autistas de minorias étnico-raciais enfrentam desafios significativos que impactam sua saúde e desenvolvimento durante a transição para a vida adulta. Essas dificuldades são amplificadas por barreiras inerentes a essa fase crucial da vida, somadas às experiências de marginalização inerentes às suas identidades intersecionais.
Uma nova perspectiva de pesquisa propõe a integração de duas abordagens essenciais: o modelo de Práxis Crítica da Raça em Saúde Pública (PHCR), focado no combate ao racismo, e o modelo de Desenvolvimento da Saúde ao Longo da Vida (LCHD), que considera a importância das transições desenvolvimentais. A combinação desses modelos oferece um guia prático para pesquisadores que buscam promover o bem-estar dessa população vulnerável.
Ao aplicar os princípios do PHCR e do LCHD, os pesquisadores podem desenvolver intervenções mais eficazes e culturalmente sensíveis, abordando as necessidades específicas de jovens autistas de minorias étnico-raciais. Essa abordagem holística reconhece a complexidade de suas experiências e busca criar um ambiente de apoio que promova a saúde, o desenvolvimento e a prosperidade desses indivíduos durante a transição para a vida adulta. A pesquisa nessa área é crucial para garantir que esses jovens recebam o suporte necessário para alcançar seu pleno potencial. O estudo publicado em Autism Adulthood, demonstra a necessidade de atenção a essa população especifica.
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