Complexidade do Cuidado em UTIs: O que enfermeiros revelam sobre a qualidade da assistência

A complexidade do cuidado em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é um tema central para a qualidade da assistência e o bem-estar dos profissionais de enfermagem. Um estudo qualitativo multicêntrico explorou as percepções de enfermeiros sobre essa complexidade, revelando a intrincada interação de fatores qualitativos e quantitativos que influenciam seu trabalho diário.

A pesquisa, realizada com enfermeiros de quatro hospitais na Espanha, identificou quatro temas principais que contribuem para a complexidade do cuidado: atividade profissional, formação profissional, trabalho multidisciplinar e gestão emocional. A atividade profissional engloba a aplicação de técnicas complexas e a necessidade de comunicação eficaz. A formação profissional, por sua vez, abrange anos de experiência e nível de treinamento. O trabalho multidisciplinar ressalta a importância da colaboração entre diferentes especialidades para otimizar o cuidado ao paciente. Por fim, a gestão emocional, crucial para lidar com o estresse e a pressão do ambiente de UTI, completa o quadro de fatores que moldam a percepção da complexidade do cuidado.

Os resultados do estudo destacam a influência dos avanços tecnológicos, da experiência profissional, do nível de formação e da carga de trabalho na percepção da complexidade do cuidado por parte dos enfermeiros. Compreender esses elementos é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que visem melhorar a qualidade da assistência e o bem-estar dos profissionais de enfermagem, principalmente em ambientes de alta complexidade como as UTIs. A avaliação da carga de trabalho, considerando todos esses aspectos, pode facilitar ajustes centrados no paciente, otimizar a alocação de recursos e, consequentemente, aprimorar a qualidade do cuidado prestado.

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