Preocupações dos Pais no Primeiro Ano de Vida do Bebê e Risco de Autismo

Um estudo recente publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders investigou a relação entre as preocupações manifestadas pelos pais sobre o desenvolvimento de seus filhos durante o primeiro ano de vida e o diagnóstico posterior de Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa destaca a importância da atenção aos sinais de alerta identificados pelos pais como um fator de risco independente para o desenvolvimento do autismo.

Os pesquisadores analisaram dados prospectivos coletados de prontuários médicos, comparando as preocupações dos pais e os marcos do desenvolvimento infantil em idades de 2, 4, 6, 9 e 12 meses entre 280 crianças diagnosticadas com TEA e 560 crianças sem o transtorno. Os resultados revelaram que uma parcela significativamente maior de pais de crianças que mais tarde receberam o diagnóstico de TEA expressou preocupações sobre o desenvolvimento de seus filhos já no primeiro ano de vida (19,5%) em comparação com os pais de crianças sem TEA (2,8%).

As preocupações parentais estavam associadas à dificuldade das crianças em alcançar marcos de desenvolvimento apropriados para a idade nas áreas de linguagem, motricidade e interação social. No entanto, o estudo demonstrou que, mesmo após considerar essas associações, as preocupações dos pais permaneceram um fator de risco independente para o TEA. O estudo conclui que o monitoramento regular das preocupações relatadas pelos pais pode ser inestimável em programas de triagem precoce para o autismo, permitindo intervenções mais rápidas e eficazes.

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