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O tratamento da dor crônica resultante de fraturas representa um desafio significativo para a medicina, especialmente quando os analgésicos convencionais perdem sua eficácia. Uma abordagem promissora que vem ganhando destaque é a estimulação nervosa periférica (ENP), uma técnica que modula a atividade dos nervos para aliviar a dor.

Um estudo de caso recente publicado na revista *A&A Practice* em junho de 2025, detalha o sucesso da ENP no tratamento da dor crônica após uma fratura do colo do úmero em uma paciente de 75 anos. A estimulação foi realizada através de um acesso infraclavicular ao plexo braquial, um feixe de nervos que controla a sensibilidade e o movimento do braço e da mão. Surpreendentemente, a paciente obteve alívio completo da dor, permitindo que interrompesse o uso de todos os analgésicos adjuvantes, sem apresentar complicações relacionadas ao procedimento. Este resultado sugere o potencial da ENP como uma alternativa eficaz para pacientes que sofrem de dor crônica refratária após fraturas.

A estimulação nervosa periférica, neste caso, surge como uma intervenção que poupa o uso de opioides, representando um avanço significativo no tratamento da dor crônica nos membros superiores. Embora seja apenas um relato de caso, ele fornece evidências promissoras que justificam mais pesquisas para determinar a eficácia e segurança da ENP em uma população maior de pacientes com dor crônica pós-traumática. A possibilidade de oferecer alívio da dor sem a necessidade de medicamentos potencialmente viciantes é um grande passo em frente na busca por soluções mais eficazes e seguras no campo da *Saude* e no tratamento da dor crônica.

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