Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

Um estudo recente revelou disparidades significativas no tratamento da dor crônica, afetando principalmente pacientes negros não hispânicos (NHB) e hispânicos. A pesquisa, conduzida em um grande centro médico acadêmico, analisou dados de quase 20 mil pacientes diagnosticados com dor crônica não relacionada ao câncer, entre 2020 e 2022.

Os resultados mostraram que pacientes NHB e hispânicos têm menos probabilidade de serem encaminhados para especialistas em dor e neurocirurgia, com chances reduzidas em 28% e 60% para intervenção em dor, e 34% e 51% para neurocirurgia, respectivamente, em comparação com pacientes brancos não hispânicos (NHW). Curiosamente, pacientes NHB foram mais propensos a receber encaminhamento para cirurgia ortopédica e fisioterapia. Além disso, ambos os grupos minoritários receberam prescrições de opioides em menor proporção do que os pacientes NHW, evidenciando um possível viés no manejo da dor.

Essas desigualdades destacam a necessidade urgente de implementar estratégias para garantir o acesso equitativo aos cuidados de saúde. As soluções propostas incluem a educação continuada dos profissionais de saúde sobre viés implícito, treinamento em sensibilidade cultural e a garantia de que todos os pacientes tenham acesso igualitário aos recursos de saúde disponíveis. Mais pesquisas são cruciais para entender as causas subjacentes dessas disparidades e desenvolver intervenções direcionadas que melhorem a equidade no tratamento da dor crônica para todos os pacientes, independentemente de sua raça ou etnia. É fundamental que o sistema de saúde se esforce para eliminar essas barreiras e proporcionar alívio da dor de forma justa e eficaz para toda a população.

Origem: Link

Deixe comentário