Ensino Remoto Emergencial na Fisioterapia: Perspectivas de Alunos, Professores e Preceptores

A pandemia de COVID-19 impôs desafios significativos à educação em todo o mundo, levando à adoção do ensino remoto emergencial (ERE). Uma pesquisa recente investigou as perspectivas de estudantes, professores e preceptores de fisioterapia sobre essa modalidade durante o período de distanciamento social. O estudo, realizado por meio de um questionário online, buscou entender as experiências e desafios enfrentados por esses diferentes atores no cenário pedagógico.

Os resultados da pesquisa revelaram nuances importantes nas percepções sobre o ERE. Embora a maioria dos participantes tenha expressado uma preferência pela continuidade do uso de plataformas digitais, foram identificados desafios relacionados ao impacto financeiro, dificuldades de acesso às aulas e a efeitos negativos no engajamento e interação durante as atividades acadêmicas. A confiança no uso de ferramentas digitais também se mostrou um fator relevante, com professores e preceptores demonstrando maior segurança em comparação com os estudantes.

A pesquisa também destacou a importância do suporte técnico e pedagógico para o sucesso do ERE. A falta de familiaridade com as plataformas digitais, a dificuldade em manter o engajamento dos alunos e a sobrecarga de trabalho foram alguns dos desafios mencionados pelos participantes. Apesar dos obstáculos, a pesquisa sugere que o ensino remoto pode ser uma ferramenta valiosa para a educação em fisioterapia, desde que sejam implementadas estratégias para mitigar os desafios e promover um ambiente de aprendizado eficaz e inclusivo. O estudo aponta para a necessidade de investir em capacitação para o uso de tecnologias digitais e em recursos que facilitem o acesso e a participação de todos os estudantes, garantindo uma formação de qualidade em fisioterapia, mesmo em cenários de crise.

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