A Relação entre Gasotransmissores e Transtorno do Espectro Autista: Uma Revisão Sistemática

O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental complexa, caracterizada por dificuldades na comunicação social e padrões de comportamento restritos e repetitivos. Pesquisas recentes têm explorado o papel de diversas substâncias químicas no cérebro que podem contribuir para o desenvolvimento e a manifestação dos sintomas do TEA. Entre essas substâncias, destacam-se os gasotransmissores, como o óxido nítrico (NO), o monóxido de carbono (CO) e o sulfeto de hidrogênio (H2S).

Um estudo sistemático recente investigou a influência desses gasotransmissores no TEA. A revisão analisou diversos estudos que exploraram a relação entre NO, CO e H2S e o TEA, buscando identificar se essas substâncias podem desempenhar um papel na fisiopatologia do transtorno e se sua concentração está correlacionada com a gravidade dos sintomas. A análise revelou uma correlação significativa entre os níveis de gasotransmissores e o TEA, sugerindo que desequilíbrios nessas substâncias podem contribuir para a complexidade do transtorno.

Os resultados indicam que, com exceção do H2S, um aumento nos níveis de gasotransmissores pode levar a complicações adicionais em indivíduos com TEA, podendo ser considerado um fator de risco ou um biomarcador para o transtorno. Embora a ligação exata entre essas moléculas gasosas endógenas e o TEA ainda não esteja totalmente esclarecida, a revisão sistemática oferece evidências fortes de uma correlação significativa. A compreensão dessa relação pode abrir novas portas para o desenvolvimento de terapias mais eficazes e personalizadas para indivíduos com TEA, focando na modulação dos níveis de gasotransmissores e na mitigação dos sintomas associados.

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