A jornada de uma sobrevivente de câncer de mama muitas vezes envolve desafios significativos, tanto físicos quanto emocionais. Nesse contexto, a medicina integrativa surge como uma ferramenta valiosa para melhorar a qualidade de vida e auxiliar no gerenciamento dos sintomas associados à doença e ao tratamento. Essa abordagem complementar combina terapias convencionais com práticas alternativas, visando o bem-estar global da paciente.
Uma parte fundamental da medicina integrativa no cuidado de sobreviventes de câncer de mama é a adoção de hábitos de vida saudáveis. Recomenda-se uma dieta equilibrada, rica em alimentos de origem vegetal, com consumo limitado de carne vermelha, embutidos, álcool e açúcar refinado. A prática regular de atividade física também é crucial, com o objetivo de atingir pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana. Além disso, técnicas de mindfulness, como meditação e yoga, têm se mostrado eficazes para reduzir a ansiedade, a depressão e outros sintomas emocionais.
Outras terapias integrativas, como acupuntura e massagem, também podem desempenhar um papel importante. A acupuntura tem demonstrado potencial para aliviar sintomas como dores musculares induzidas por inibidores de aromatase, ondas de calor, neuropatia periférica e fadiga. Já a massagem pode auxiliar no alívio da dor, da ansiedade e do estresse, promovendo uma melhora na qualidade de vida. É importante ressaltar que o uso de suplementos alimentares deve ser abordado com cautela, especialmente durante o tratamento ativo, devido ao risco de interações com as terapias oncológicas. A colaboração com profissionais especializados em medicina integrativa, como médicos naturopatas e acupunturistas, é essencial para garantir a segurança e a eficácia dessas abordagens complementares, integrando-as de forma segura e estruturada aos planos de tratamento e recuperação.
Origem: Link