Dores no pescoço são um problema comum, frequentemente originadas por tensões musculares, espasmos ou problemas nas articulações. Um estudo recente investigou duas abordagens terapêuticas para aliviar essa condição: a ventosaterapia seca e a mobilização tecidual assistida por instrumentos (IASTM). Ambas as técnicas visam reduzir a dor e melhorar a amplitude de movimento cervical, mas atuam de maneiras diferentes.
A ventosaterapia seca, também conhecida como cupping, envolve a aplicação de ventosas na pele para criar um vácuo. Esse vácuo suga a pele e os tecidos subjacentes para dentro da ventosa, promovendo a circulação sanguínea local, relaxando os músculos tensos e aliviando a dor. Já a IASTM utiliza instrumentos com bordas arredondadas para mobilizar os tecidos moles, como músculos e fáscias. Essa técnica ajuda a identificar e tratar áreas de restrição, que podem contribuir para a dor no pescoço. Os instrumentos permitem uma aplicação mais profunda e precisa da pressão do que as mãos do terapeuta.
O estudo comparou a eficácia das duas técnicas em um grupo de pacientes com dor no pescoço. Os resultados mostraram que ambos os tratamentos promoveram melhora na dor e na amplitude de movimento. No entanto, a ventosaterapia seca demonstrou um resultado significativamente superior na redução da dor e no aumento da amplitude de movimento cervical em comparação com a IASTM. Esses achados sugerem que a ventosaterapia seca pode ser uma opção terapêutica mais eficaz para pessoas que sofrem de dores no pescoço e buscam alívio e maior flexibilidade.
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