Passamos uma quantidade significativa de tempo em ambientes fechados, e a qualidade da iluminação nesses espaços pode ter um impacto notável em nossa saúde e bem-estar. Um estudo recente investigou como diferentes condições de iluminação influenciam o estado de alerta, a memória de trabalho e as respostas fisiológicas de indivíduos em espaços confinados, um cenário cada vez mais comum em escritórios e outros locais de trabalho.
A pesquisa explorou a combinação de diferentes níveis de intensidade luminosa (300 e 500 lux) e temperaturas de cor (2800, 5000 e 6500 Kelvin) durante ciclos de trabalho e descanso. Os participantes realizaram tarefas que exigiam atenção e memória, enquanto os pesquisadores monitoravam suas reações. Os resultados revelaram que uma intensidade luminosa mais baixa (300 lux) combinada com uma temperatura de cor de 5000 Kelvin estava associada a um maior estado de alerta subjetivo durante o trabalho. Curiosamente, as condições de iluminação não afetaram significativamente o estado de alerta durante os períodos de descanso.
Adicionalmente, o estudo demonstrou que a precisão da memória de trabalho foi superior sob uma temperatura de cor de 5000 Kelvin, em comparação com 6500 Kelvin, e os tempos de reação foram mais rápidos com a intensidade luminosa mais baixa. Embora os dados fisiológicos, como a variabilidade da frequência cardíaca, tenham permanecido consistentes entre as diferentes condições de iluminação, as descobertas sugerem que a otimização da iluminação em espaços confinados pode melhorar o conforto e a eficiência no trabalho. Esses resultados destacam a importância de considerar cuidadosamente o design da iluminação para promover a saúde e o desempenho em ambientes internos.
Origem: Link