Saúde LGBT+: Estudo Revela Lacunas na Abordagem de Médicos Turcos

Um estudo recente conduzido na Turquia revelou importantes desafios na abordagem de médicos em relação à saúde de indivíduos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e outros membros de minorias de gênero e sexualidade (LGBT+). A pesquisa, que envolveu 745 participantes de diversas especialidades médicas, investigou as perspectivas, o conhecimento e as práticas clínicas dos profissionais em relação à saúde sexual dessa população.

Os resultados apontaram para uma disparidade significativa nas atitudes dos médicos. Enquanto uma maioria (58,8%) considera as identidades LGBT+ como normais, uma parcela considerável (22,9%) ainda as classifica como transtornos psiquiátricos. A pesquisa também identificou fatores associados a uma visão mais positiva, como ser do sexo feminino, ter experiência prévia no tratamento de pacientes LGBT+ e a especialidade médica – sendo mais comum entre psiquiatras e psiquiatras infantojuvenis. Além disso, a educação e o ambiente sociocultural foram apontados como principais influenciadores das opiniões dos médicos.

Apesar de 63,9% dos médicos terem atendido pacientes LGBT+, apenas 28,2% se sentiam competentes para fazê-lo, e apenas 11,5% estavam cientes das diretrizes relevantes. A falta de experiência cirúrgica foi a principal razão para a relutância em realizar procedimentos de afirmação de gênero. Os resultados destacam a necessidade urgente de programas de treinamento estruturados, protocolos padronizados e colaboração multidisciplinar para garantir um atendimento médico competente, inclusivo e ético à comunidade LGBT+. É essencial que os profissionais de saúde estejam preparados para lidar com as necessidades específicas dessa população, combatendo a discriminação e promovendo a equidade no acesso aos cuidados de saúde.

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