Comportamentos desafiadores, como agressividade ou autolesão, podem ser uma barreira significativa para o desenvolvimento e a qualidade de vida de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Identificar as causas subjacentes a esses comportamentos é crucial para o desenvolvimento de intervenções eficazes. Um estudo recente investigou a utilidade de duas avaliações pré-tratamento na identificação de itens que podem ser usados para tratar comportamentos desafiadores reforçados automaticamente.
A pesquisa comparou a Avaliação de Estímulo Competitivo (CSA) e a Avaliação de Preferência de Estímulo Pareado (PSPA). A CSA avalia o efeito de diferentes itens na redução do comportamento desafiador, enquanto a PSPA identifica itens que o indivíduo prefere. O estudo envolveu cinco participantes com TEA que exibiam comportamentos desafiadores reforçados automaticamente. A eficácia relativa dos itens identificados por cada avaliação foi comparada durante duas avaliações de tratamento: Reforçamento Não Contingente (NCR) e Reforçamento Diferencial de Outros Comportamentos (DRO).
Os resultados mostraram que o NCR reduziu o comportamento desafiador em quatro dos cinco participantes. Em três desses participantes, o item CSA foi mais eficaz do que o item PSPA. Para os outros dois participantes, o DRO diminuiu o comportamento desafiador e houve pouca diferença na eficácia do tratamento entre os itens CSA e PSPA. Esses achados sugerem que ambas as avaliações podem ser úteis na identificação de itens para tratar comportamentos desafiadores, mas a CSA pode ser mais eficaz em alguns casos. Compreender as preferências individuais e a competição entre estímulos pode levar a estratégias de tratamento mais personalizadas e bem-sucedidas para indivíduos com TEA.
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