Milhões de americanos enfrentam a realidade de viver em áreas consideradas medicamente carentes, onde o acesso adequado aos serviços de saúde é limitado. Dentro desse contexto, a fisioterapia (FT) emerge como uma disciplina crucial, capaz de melhorar a mobilidade e reduzir as complicações de saúde secundárias. No entanto, essa importante modalidade terapêutica frequentemente se torna inacessível justamente para as populações que mais necessitam dela.
Um estudo qualitativo recente, conduzido no Alabama, Estados Unidos, investigou as percepções e o conhecimento sobre fisioterapia em comunidades urbanas e rurais medicamente carentes. Através de entrevistas com moradores dessas áreas, a pesquisa identificou barreiras significativas que impedem o acesso à FT. Entre os principais achados, destaca-se uma compreensão incompleta sobre a amplitude dos serviços oferecidos pela fisioterapia, além de obstáculos compartilhados entre as áreas urbanas e rurais, como dificuldades financeiras, falta de transporte e ausência de informações claras sobre onde buscar o tratamento.
O estudo revelou ainda barreiras específicas para cada localidade. Nas áreas rurais, a distância geográfica dos centros de fisioterapia e a escassez de profissionais qualificados representam desafios consideráveis. Já nas áreas urbanas, a complexidade do sistema de saúde e a falta de tempo, devido a múltiplos empregos e outras responsabilidades, dificultam a busca por tratamento. As descobertas ressaltam a importância de estratégias direcionadas para melhorar o acesso à fisioterapia e a outros serviços de saúde em comunidades carentes, visando promover a equidade e o bem-estar de todos.
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