Mães que cuidam de crianças com autismo ou doenças crônicas frequentemente enfrentam níveis elevados de estresse psicológico, devido às demandas contínuas e intensas do cuidado. Um estudo recente investigou a fundo essa questão, comparando o bem-estar psicológico de mães romenas de crianças com autismo, doenças crônicas e desenvolvimento típico, buscando entender melhor os fatores que contribuem para o estresse.
A pesquisa envolveu 211 mães, com idades entre 20 e 67 anos, divididas em três grupos: mães de crianças com autismo, mães de crianças com doenças crônicas e mães de crianças com desenvolvimento típico. As participantes responderam a questionários sobre seu nível de estresse psicológico, estratégias de regulação emocional (como a reavaliação cognitiva e a supressão expressiva) e sua qualidade de vida relacionada à saúde. Os resultados revelaram que a qualidade de vida relacionada à saúde foi um fator preditivo significativo de estresse psicológico em todos os grupos. Além disso, as mães de crianças com autismo relataram níveis significativamente mais altos de estresse em comparação com as mães de crianças com desenvolvimento típico.
Esses achados destacam a carga psicológica que recai sobre as mães de crianças com autismo, enfatizando a importância de intervenções de apoio direcionadas. Abordar o estresse psicológico e seus fatores contribuintes pode melhorar significativamente o bem-estar dessas cuidadoras. Os resultados têm implicações importantes para profissionais de saúde mental, pesquisadores e formuladores de políticas que visam apoiar famílias que lidam com deficiências ou doenças crônicas na infância. Estratégias para melhorar a qualidade de vida e promover habilidades de regulação emocional podem ser cruciais para reduzir o estresse materno e melhorar a qualidade do cuidado oferecido às crianças.
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