Doença Hepática Crônica Avançada e Fraqueza Física: Uma Nova Conexão

A doença hepática crônica avançada (DHCA) frequentemente se manifesta com complicações como a encefalopatia hepática mínima (EHM) e a fragilidade física. Um estudo recente investigou a ligação entre a EHM, diagnosticada por meio de um teste simplificado chamado Stroop EncephalApp (StE), e a fragilidade física, avaliada pelo Liver Frailty Index (LFI), em pacientes com DHCA aguardando transplante de fígado.

Os resultados revelaram que a maioria dos pacientes (73%) apresentava EHM e uma parcela significativa (18%) era considerada frágil. Pacientes com EHM demonstraram piores resultados no LFI e tinham maior probabilidade de serem classificados como pré-frágeis ou frágeis. Uma correlação importante foi encontrada entre o tempo de resposta no teste StE, especialmente o tempo de “off-time” (tempo gasto para inibir uma resposta incorreta), e o escore do LFI. Isso sugere que a velocidade psicomotora, avaliada pelo StE, está intimamente ligada à fragilidade física em pacientes com DHCA.

Essa pesquisa destaca a importância de considerar a função neurocognitiva na avaliação da fragilidade em pacientes com DHCA. A conexão entre a velocidade psicomotora e a fragilidade física, capturada pelo LFI, pode abrir novas oportunidades para intervenções terapêuticas. Estudos futuros devem explorar a eficácia de abordagens que visam melhorar tanto o desempenho cognitivo quanto a capacidade física, a fim de otimizar os resultados clínicos em pacientes com doença hepática crônica avançada. Identificar e tratar a EHM e a fragilidade precocemente pode melhorar a qualidade de vida e a aptidão para o transplante de fígado.

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