Autismo e Cognição: Uma Nova Perspectiva Sobre a Interação Social

Um novo estudo propõe modelos inovadores de cognição corporificada e nichos eco-sociais para validar a hipótese de sintonia e dessintonia social, com foco no autismo. A pesquisa explora como a biologia do cérebro é influenciada pela física do movimento, interação com objetos físicos e dinâmicas de competição biológica, buscando entender melhor as características e a manifestação do autismo.

A abordagem central do estudo é a definição de granularidade cognitiva, que serve de base para as hipóteses da cognição corporificada. Essas hipóteses utilizam conceitos da psicologia cognitiva para distinguir três díades – proxy de recursos, executor e avaliador – cada uma com habilidades sensório-motoras distintas para o controle e a percepção da ação. A interação de cada díade com o ambiente ocorre de maneiras fisicamente distintas e benéficas, aprimorando suas habilidades individuais por meio de processos iterativos de internalização e externalização.

Coletivamente, essas díades interagem e formam a base da sintonia e dessintonia social, manifestando-se em dialetos individuais e coletivos. As hipóteses de sintonia social aplicam conceitos econômicos, como a curva de oferta e demanda e o equilíbrio de Nash (teoria dos jogos), ao mercado biológico humano em evolução para derivar nichos eco-sociais para modelar as díades neurotípicas subjacentes: executor e avaliador. A hipótese central é que a integração sensório-motora insuficiente dentro de uma díade impede a participação adequada no nicho eco-social, levando a questões psiquiátricas, que se refletem nas características do proxy de recursos e nas díades avaliadoras extremas.

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