Triagem Positiva para Autismo em Bebês Prematuros: O Que Você Precisa Saber

Um estudo recente publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders investigou a prevalência de triagens positivas para autismo em crianças nascidas prematuramente. A pesquisa destaca a importância da detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em bebês que nascem antes do tempo, enfatizando que a idade gestacional ao nascimento é um fator primário associado a resultados positivos nos testes de rastreamento.

O estudo analisou dados de crianças nascidas com menos de 32 semanas de gestação e que foram acompanhadas em uma clínica especializada. Utilizando o Modified Checklist for Autism in Toddlers-Revised with Follow-Up (M-CHAT-R/F), os pesquisadores classificaram as crianças em dois grupos: aquelas com triagem positiva (escore > 2) e aquelas com triagem negativa (escore ≤ 2). Os resultados mostraram que 12,2% das crianças apresentaram triagem positiva para autismo. Além disso, o estudo revelou que crianças com triagem positiva tendiam a ter menor idade gestacional e peso ao nascer, além de internações hospitalares mais longas.

É importante notar que, embora o desenvolvimento da linguagem tenha sido avaliado, dificuldades nessa área não foram exclusivas das crianças com triagem positiva para autismo. Isso reforça a necessidade de que todos os bebês prematuros passem por avaliações de desenvolvimento rotineiras, independentemente dos resultados da triagem para autismo. A identificação precoce do TEA permite intervenções mais eficazes, que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das crianças e suas famílias. O estudo sublinha que o rastreamento para autismo e avaliações de desenvolvimento são cruciais para garantir que bebês prematuros recebam o apoio de que precisam para alcançar seu pleno potencial.

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