HIIT Supervisionado Atenua Efeitos da Quimioterapia na Capacidade Cardiorrespiratória em Jovens com Câncer de Mama

Um estudo recente publicado no European Journal of Applied Physiology revela que o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), quando supervisionado e implementado concomitantemente com a quimioterapia, pode reduzir significativamente o impacto negativo do tratamento na aptidão cardiorrespiratória de mulheres jovens diagnosticadas com câncer de mama.

A pesquisa, focada em pacientes jovens (18-40 anos), destacou a importância da atividade física durante o tratamento oncológico. Mulheres jovens frequentemente enfrentam subtipos mais agressivos de câncer de mama, demandando quimioterapia intensiva. O HIIT surge como uma intervenção promissora, minimizando a fadiga induzida pela quimioterapia, um fator que pode levar à depressão e dificuldades no emprego nessas pacientes. O estudo randomizado comparou um grupo que realizou HIIT supervisionado durante a quimioterapia com um grupo controle que não recebeu treinamento supervisionado. Os resultados demonstraram que o HIIT atenuou a diminuição da capacidade cardiorrespiratória, medida através do consumo máximo de oxigênio (VO2 pico) relativo e do tempo de exercício, em comparação com o grupo controle.

Os resultados são promissores e sugerem que a inclusão do HIIT supervisionado como parte do tratamento oncológico pode melhorar significativamente a qualidade de vida das pacientes. O estudo mediu a aptidão cardiorrespiratória e o débito cardíaco através de testes de exercício cardiopulmonar e testes não invasivos de débito cardíaco. A implementação do HIIT supervisionado demonstrou atenuar a diminuição no VO2 pico relativo e no tempo de exercício, evidenciando os benefícios da atividade física durante o tratamento quimioterápico. Este estudo reforça a importância de intervenções personalizadas e supervisionadas para otimizar os resultados em pacientes oncológicos, especialmente em mulheres jovens que enfrentam os desafios do câncer de mama e seus tratamentos agressivos. A prática de exercícios físicos, como o HIIT, se mostra uma ferramenta valiosa para mitigar os efeitos colaterais da quimioterapia e promover uma melhor qualidade de vida para essas pacientes.

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