A estimulação transcraniana por ultrassom (TUS) surge como uma técnica promissora e não invasiva para modular a atividade cerebral e tratar diversas doenças neurológicas. Uma revisão sistemática recente analisou a eficácia dessa técnica, investigando como diferentes parâmetros de estimulação afetam a função cerebral humana. O objetivo é otimizar os protocolos de estimulação para melhorar tanto os resultados clínicos quanto os de pesquisa.
A pesquisa considerou estudos que utilizaram a TUS em participantes com idades variando de 10 a 90 anos, incluindo diferentes tipos de estimulação, como a ultrassom transcraniana focalizada (fTUS) e a estimulação transcraniana pulsada (TPS). Os resultados indicaram que a TUS demonstra potencial terapêutico específico para diferentes doenças. Protocolos de baixa frequência parecem ser mais eficazes para tratar distúrbios neurodegenerativos, enquanto parâmetros de alta frequência mostram resultados promissores no alívio de sintomas motores.
Os parâmetros fundamentais, como a frequência, a taxa de repetição de pulsos e o índice mecânico, desempenham um papel crucial na modulação dos resultados impulsionados pela neuroplasticidade. Embora a TUS tenha se mostrado promissora, é importante notar que alguns participantes relataram efeitos adversos leves e transitórios, com uma incidência inferior a 5%. A padronização das doses e o refinamento da mira espacial para aplicação clínica exigem ensaios randomizados em larga escala que integrem a navegação multimodal. A TUS representa uma nova via de pesquisa e tratamento para diversas condições neurológicas, com o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
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