Avanços na Sobrevivência da Distrofia Muscular de Duchenne: Um Estudo Australiano

Um estudo retrospectivo de 50 anos na Austrália revelou progressos significativos na sobrevida de indivíduos com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). A pesquisa, que analisou dados de pacientes acompanhados entre 1973 e 2019, demonstra um aumento notável na expectativa de vida, atribuído principalmente a melhorias no tratamento clínico e no acompanhamento da doença.

O estudo acompanhou 356 pacientes com DMD, com idades de nascimento variando de 1958 a 2014. Os resultados indicam que a idade média de diagnóstico diminuiu consideravelmente, passando de 6,4 anos para aqueles nascidos antes de 1970, para 3,4 anos para os nascidos entre 2010 e 2019. Paralelamente, a sobrevida mediana aumentou de 18,2 anos para pacientes nascidos antes de 1970 para 24,0 anos para aqueles nascidos entre 1990 e 1999. O uso de corticosteroides, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), ecocardiografia e suporte respiratório também aumentou ao longo do tempo, contribuindo para a melhora na sobrevida.

Estes resultados sublinham a importância de um acompanhamento médico contínuo e de intervenções terapêuticas adequadas para pacientes com DMD. O aumento na população de indivíduos com DMD que sobrevivem até a idade adulta ressalta a necessidade de aprimorar os serviços clínicos e a vigilância para apoiar doenças neuromusculares, especialmente na transição para cuidados adultos. A pesquisa destaca o impacto positivo das mudanças no manejo clínico ao longo das últimas décadas, oferecendo esperança e incentivando a busca contínua por melhores tratamentos e qualidade de vida para pessoas com DMD.

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