Um estudo inovador está investigando o impacto da terapia de calor e do treinamento de força em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2). A pesquisa, conduzida no sul do Brasil, busca avaliar como essas intervenções podem influenciar os níveis de HbA1c, o perfil metabólico e inflamatório, a microbiota intestinal e a resposta ao estresse térmico (HSR) nesses indivíduos.
O ensaio clínico randomizado e duplo-cego, com duração de 12 semanas, dividirá os participantes em três grupos: um grupo controle (recebendo tratamento convencional), um grupo de treinamento de força (RT) e um grupo de terapia de calor (HT). O grupo RT realizará exercícios supervisionados, enquanto o grupo HT será submetido a tratamento de calor de corpo inteiro em uma câmara ambiental com temperatura inicial de 55°C. Ambas as intervenções serão realizadas três vezes por semana, com sessões de 60 minutos.
A pesquisa se concentra na resposta ao estresse térmico (HSR) – um mecanismo celular protetor que tende a ser menos eficiente em pessoas com diabetes. Os pesquisadores acreditam que melhorar a HSR pode ser crucial para prevenir complicações crônicas associadas ao DM2. Os resultados do estudo podem fornecer novas estratégias terapêuticas para o manejo do diabetes, explorando abordagens não farmacológicas como a terapia de calor e o exercício resistido, visando uma melhoria global na saúde metabólica e cardiovascular dos pacientes. Além disso, a análise da microbiota intestinal pode revelar como essas intervenções influenciam a saúde do microbioma e sua relação com o diabetes.
Origem: Link