A doença de Parkinson (DP) impõe desafios significativos tanto para as habilidades motoras quanto para a saúde mental dos pacientes, impactando drasticamente sua qualidade de vida. Nesse contexto, a telemedicina surge como uma ferramenta promissora, oferecendo intervenções como exercícios remotos (e-Exercise), sessões de treinamento cognitivo a distância (e-Cognitive) e consultas virtuais (e-Visits). Um estudo recente investigou a eficácia dessas abordagens, comparando seus resultados no tratamento da DP.
A pesquisa, que analisou diversos estudos randomizados e controlados, revelou que a telemedicina, de forma geral, proporciona melhorias notáveis nos sintomas motores, na função cognitiva, e nos quadros de depressão e ansiedade associados à doença de Parkinson. Especificamente, o e-Exercise se destacou no aprimoramento das habilidades motoras e no desempenho físico dos pacientes. Por outro lado, o e-Cognitive demonstrou ser mais eficaz no enfrentamento dos desafios psicológicos e cognitivos, promovendo uma melhora significativa na qualidade de vida e na redução dos sintomas depressivos e de ansiedade.
Esses achados ressaltam a importância de personalizar os programas de telemedicina para atender às necessidades terapêuticas individuais de cada paciente com Parkinson. Ao adaptar as intervenções às áreas específicas de maior necessidade, como a função motora ou a saúde mental, é possível maximizar os benefícios da telemedicina e otimizar o tratamento da DP. A telemedicina, portanto, não é apenas uma alternativa conveniente, mas sim uma ferramenta valiosa que pode transformar a maneira como a doença de Parkinson é gerenciada, oferecendo uma nova esperança para os pacientes e suas famílias.
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