Cães vs. Robôs: Qual Companheiro Promove Vínculos Mais Fortes?

A busca por companheiros sociais tem se expandido para o campo da robótica, com o desenvolvimento de robôs projetados para interagir e formar laços com humanos. Embora a interação entre humanos e animais seja amplamente estudada, a dinâmica entre humanos e robôs ainda carece de uma exploração aprofundada. Um estudo recente investigou a capacidade de robôs inspirados em cães, especificamente os AIBOs, em promover vínculos sociais em comparação com cães reais.

A pesquisa envolveu a análise dos níveis de ocitocina, hormônio associado ao afeto e ao bem-estar, em participantes durante interações com cães e robôs AIBO. Os resultados revelaram um aumento nos níveis de ocitocina durante as interações com cães, enquanto as interações com os robôs AIBO mostraram o efeito oposto, com os níveis de ocitocina diminuindo. Além disso, os participantes relataram um maior senso de apego aos cães e os avaliaram como melhores companheiros sociais do que os robôs.

Esses achados destacam as limitações atuais dos robôs AIBO em replicar os benefícios emocionais e sociais proporcionados pela companhia de animais reais, como cães. Apesar dos avanços na etorobótica, a capacidade de um robô de fomentar vínculos sociais autênticos ainda está aquém das interações genuínas com animais. A pesquisa ressalta a necessidade de uma maior investigação sobre as complexidades do vínculo social com robôs, um conhecimento crucial para o desenvolvimento de aplicações bem-sucedidas de robôs sociais em áreas como cuidados com idosos, assistência médica, educação e entretenimento. Compreender esses nuances pode otimizar o impacto positivo dos robôs na promoção do bem-estar humano.

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