A aprovação de imunoterapias modificadoras da doença de Alzheimer, como lecanemab e donanemab, que visam a patologia β-amiloide, gerou opiniões divergentes sobre sua eficácia, efeitos adversos e custo-efetividade. Esses tratamentos representam um avanço significativo na busca por terapias que não apenas aliviem os sintomas, mas também alterem o curso da doença.
O impacto desses tratamentos nas patologias centrais do Alzheimer resulta em benefícios notáveis, embora modestos, na progressão da doença. Embora os efeitos adversos, como ARIA (anormalidades de imagem relacionadas ao amiloide), possam ser graves, eles estão se mostrando gerenciáveis na prática clínica com monitoramento adequado e intervenção precoce. A identificação precoce e o manejo cuidadoso desses efeitos colaterais são cruciais para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos.
A expansão dos serviços para fornecer esses agentes provavelmente trará benefícios mais amplos para o diagnóstico e tratamento da demência e facilitará a adoção de futuros tratamentos do arsenal de medicamentos para demência. Além disso, ao incluir o custo social mais amplo do cuidado e o potencial para acúmulo contínuo de benefícios a longo prazo, é provável que esses tratamentos se enquadrem em limites de custo-efetividade aceitáveis. A pesquisa e o desenvolvimento contínuos de novas terapias são essenciais para melhorar os resultados para os pacientes com Alzheimer. Uma abordagem cautelosa e baseada em evidências para a adoção dessas terapias é fundamental para otimizar os benefícios e minimizar os riscos para os pacientes.
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