A prática regular de atividade física é fundamental para a manutenção da saúde e prevenção de diversas doenças. No entanto, um estudo recente revelou uma conexão preocupante entre o estigma relacionado ao peso corporal e a tendência a evitar exercícios, criando um ciclo que pode prejudicar significativamente o bem-estar físico e mental das pessoas.
A pesquisa, conduzida com estudantes universitários de Taiwan e Hong Kong, demonstrou que indivíduos com maior autopercepção negativa em relação ao seu peso tendem a evitar a atividade física. Essa evitação, por sua vez, contribui para níveis ainda mais baixos de prática de exercícios, perpetuando um ciclo vicioso. O estudo utilizou questionários para avaliar a percepção de estigma de peso, a internalização do preconceito, a tendência a evitar atividades físicas e o nível de atividade física dos participantes. Os resultados indicaram que o estigma internalizado está diretamente associado à evitação da atividade física e, consequentemente, a menores níveis de exercícios praticados.
Diante desse cenário, os autores do estudo sugerem a adoção de estratégias que visem a reduzir o estigma de peso e promover ambientes mais acolhedores para a prática de atividade física. A psicoeducação, que consiste em informar e conscientizar as pessoas sobre os impactos negativos do estigma e a importância da aceitação corporal, pode ser uma ferramenta valiosa. Além disso, a criação de espaços de exercício livres de julgamentos e preconceitos, onde as pessoas se sintam seguras e motivadas a se movimentar, é essencial para quebrar o ciclo do estigma e da evitação, incentivando a adoção de um estilo de vida mais ativo e saudável. É crucial combater o estigma de peso para promover a saúde física e mental de todos.
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