Dor Crônica no Pescoço: Postura e Fatores Demográficos Influenciam no Tratamento

Um estudo recente investigou como a postura da cabeça e características dos pacientes podem influenciar o sucesso do tratamento conservador para dor crônica não específica no pescoço (DCNE). A pesquisa, realizada em clínicas de fisioterapia nos Emirados Árabes Unidos, acompanhou 86 pacientes submetidos a terapias como exercícios específicos, diatermia, tração longitudinal, orientações ergonômicas e, em alguns casos, medicação.

Os resultados revelaram que a idade, o sexo e o grau de deslocamento da cabeça para frente desempenham um papel importante na recuperação. Pacientes mais jovens e do sexo feminino apresentaram maiores chances de sucesso no tratamento. Além disso, quanto menor o deslocamento anterior da cabeça, melhores foram os resultados observados após seis meses de acompanhamento. Essa postura inadequada, caracterizada pela projeção da cabeça à frente do corpo, parece ter um impacto negativo na eficácia das intervenções.

A pesquisa utilizou questionários focados no paciente para avaliar a melhora em quatro áreas principais: dor, fadiga, angústia e interferência nas atividades diárias. Os participantes foram considerados bem-sucedidos no tratamento se apresentassem uma redução significativa nesses quesitos. Os achados reforçam a importância de uma avaliação detalhada da postura cervical e das características individuais de cada paciente para otimizar as estratégias de reabilitação e promover resultados mais eficazes no tratamento da dor crônica no pescoço. A correção da postura, especialmente o alinhamento da cabeça, pode ser um fator crucial para o alívio da dor e melhora da qualidade de vida.

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