Terapia com Células da Medula Óssea e Educação Mostram Avanços no Tratamento do Autismo

Um estudo recente investigou a eficácia da combinação entre a administração de células mononucleares da medula óssea (BMMNC) por via intratecal e intervenções educacionais no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os resultados apontam para melhorias significativas quando comparada à intervenção educacional isolada.

A pesquisa, um ensaio clínico de fase II, randomizou 54 crianças com TEA, com idades entre três e sete anos, em dois grupos. Um grupo recebeu duas infusões de BMMNC com seis meses de intervalo, além de uma intervenção educacional. O outro grupo, o grupo controle, recebeu apenas a intervenção educacional. As avaliações foram realizadas no início do estudo e após dois, seis e doze meses, utilizando ferramentas como o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), a Escala de Avaliação do Autismo Infantil (CARS) e as escalas de Impressão Clínica Global (CGI).

Os resultados mostraram que, após 12 meses, o grupo que recebeu a terapia celular apresentou uma redução de 48% no número de indivíduos classificados no nível mais grave do DSM-5, em comparação com apenas 8% no grupo controle. As pontuações no CARS também foram significativamente menores no grupo da terapia celular, indicando uma melhora mais expressiva. Além disso, houve melhoras notáveis nas habilidades de interação social, comportamento adaptativo e habilidades de vida diária, medidas pelas Escalas de Comportamento Adaptativo de Vineland (VABS-II), no grupo que recebeu a terapia celular. Esses achados sugerem que a combinação de terapia com BMMNC e intervenção educacional pode ser uma abordagem promissora para o tratamento de crianças com TEA, impactando positivamente a severidade da condição e a capacidade de adaptação.

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