Reabilitação Robótica: Avanços na Recuperação de AVC em Idosos

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) frequentemente resulta em dificuldades motoras, especialmente nos membros superiores, impactando a qualidade de vida e a independência. A reabilitação funcional é, portanto, crucial. Um estudo recente investigou os efeitos da terapia assistida por robôs na recuperação de funções dos membros superiores e nas atividades diárias de idosos que sofreram AVC crônico.

Participantes geriátricos, com histórico de AVC de pelo menos seis meses, foram divididos aleatoriamente em dois grupos. O grupo de intervenção recebeu fisioterapia convencional combinada com terapia assistida por robôs (sistema robótico ReoGo). O grupo de controle recebeu apenas fisioterapia convencional. O grupo de intervenção participou de sessões de 60 minutos com o ReoGo, além da fisioterapia diária, durante quatro semanas. As funções motoras foram avaliadas usando a Escala de Avaliação do Membro Superior de Fugl-Meyer, e a independência nas atividades diárias foi medida através da Medida de Independência Funcional. Os resultados pré e pós-tratamento foram analisados estatisticamente, comparando ambos os grupos.

Os resultados demonstraram que os participantes do grupo de intervenção apresentaram melhorias significativamente maiores nas funções dos membros superiores e na independência nas atividades diárias em comparação com o grupo de controle (p < 0,05). Embora o grupo de controle tenha mostrado melhorias discretas, essas mudanças não foram estatisticamente significativas, evidenciando a maior eficácia da abordagem combinada. A terapia assistida por robôs parece aprimorar a recuperação motora devido ao suporte à neuroplasticidade através de movimentos repetitivos e controlados. O dispositivo ReoGo também impactou positivamente a motivação e o engajamento dos pacientes, reforçando seu potencial na reabilitação de longo prazo do AVC. Em suma, a terapia assistida por robôs emerge como uma abordagem promissora para melhorar a recuperação motora e a independência em pacientes pós-AVC, otimizando a qualidade de vida e a autonomia nas atividades diárias.

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