A crescente redução na duração habitual do sono representa um desafio significativo para a saúde pública, afetando profundamente a saúde cardiovascular, a função metabólica e o bem-estar mental. Uma análise abrangente de revisões sistemáticas e meta-análises investigou as consequências da privação do sono na saúde, revelando importantes correlações.
Os resultados destacam uma relação complexa entre a duração do sono e a mortalidade, indicando que tanto a privação de sono (menos de 7 horas) quanto o excesso de sono estão associados a riscos aumentados. A privação do sono emerge como um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC) e doença cardíaca coronária. Além disso, o estudo revela uma ligação com distúrbios metabólicos, incluindo obesidade e diabetes tipo 2, sublinhando a importância de um sono reparador para a saúde metabólica.
Adicionalmente, a pesquisa demonstra que a falta de sono contribui para o aumento dos níveis de ansiedade, comprometimento da regulação emocional e maior suscetibilidade ao estresse e sintomas depressivos. Manter uma duração de sono recomendada, geralmente entre 7 e 9 horas para adultos, é crucial para mitigar esses riscos à saúde de forma eficaz. As descobertas reforçam a necessidade de intervenções robustas de saúde pública voltadas para a promoção de hábitos de sono saudáveis, visando reduzir o impacto das condições de saúde associadas e melhorar o bem-estar geral da população. Priorizar o sono de qualidade é, portanto, um investimento fundamental na saúde a longo prazo, afetando positivamente tanto o corpo quanto a mente.
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