Estresse Materno e o Toque: Impactos no Desenvolvimento Infantil e Relação Mãe-Bebê

A jornada da maternidade, embora repleta de alegrias, pode apresentar desafios significativos, especialmente para mães de bebês com maior probabilidade de desenvolver autismo (crianças EL). Um estudo recente investigou a ligação entre o estresse psicológico materno e as interações mãe-bebê, focando especificamente no toque, um componente essencial do desenvolvimento infantil e do vínculo afetivo.

A pesquisa acompanhou mães de bebês EL, incluindo aqueles com irmãos autistas e bebês prematuros (nascidos antes de 30 semanas), comparando-as com mães de bebês com desenvolvimento típico. A análise revelou que mães de bebês com irmãos autistas apresentavam níveis mais elevados de sintomas depressivos em comparação com o grupo de controle. Interessantemente, mães de bebês prematuros demonstraram menos toques de afeto e cuidado, além de uma duração total de toque menor durante as interações com seus filhos.

Um achado notável foi a associação entre sintomas depressivos maternos e a diminuição da duração do toque em mães de bebês com irmãos autistas e prematuros. Isso sugere que o estresse psicológico pode afetar a forma como as mães interagem fisicamente com seus bebês, impactando potencialmente o desenvolvimento social e emocional da criança. Os resultados do estudo ressaltam a complexa relação entre o bem-estar psicológico materno e o uso do toque no contexto da interação mãe-bebê, destacando a importância do suporte e intervenções para mães em situações de maior vulnerabilidade.

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