Um estudo recente investigou os benefícios do exercício ao ar livre, também conhecido como “exercício verde”, em comparação com o exercício indoor para pacientes que sofrem de osteoartrite no joelho (KOA) e diabetes mellitus tipo 2 (T2DM). A pesquisa, realizada em Xangai, acompanhou 82 pacientes em um ensaio clínico randomizado, com o objetivo de avaliar os resultados psicossociais e fisiológicos dessas duas modalidades de exercício.
Durante 24 semanas, os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo praticou ciclismo ao ar livre em ambientes verdes (OGC), enquanto o outro grupo realizou ciclismo estacionário indoor (ISC). Os pesquisadores avaliaram diversos aspectos do bem-estar dos participantes, incluindo autoestima, níveis de estresse percebido, humor e conexão com a natureza. Além disso, foram monitorados indicadores fisiológicos relevantes, como a hemoglobina glicada (HbA1c), um importante marcador do controle glicêmico em pacientes com diabetes.
Os resultados revelaram que o grupo OGC apresentou melhorias significativas em diversos indicadores de bem-estar psicológico. Houve uma redução maior no estresse percebido e na perturbação total do humor, bem como diminuições mais acentuadas nas subescalas de tensão e depressão. Adicionalmente, o grupo OGC demonstrou maior vigor e uma intenção mais forte de continuar se exercitando no futuro. Um achado importante foi que os participantes do grupo OGC alcançaram uma diminuição significativa nos níveis de HbA1c em comparação com o grupo ISC, sugerindo um melhor controle do diabetes. Em conclusão, o estudo sugere que o exercício verde pode ser uma ferramenta acessível e eficaz para melhorar o bem-estar psicológico e auxiliar no controle do diabetes em pacientes com osteoartrite e diabetes tipo 2.
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