A manutenção do equilíbrio e a prevenção de quedas são preocupações cruciais para a saúde, especialmente entre idosos e pessoas com condições médicas que afetam a mobilidade. Uma estratégia comum para auxiliar na locomoção e aumentar a segurança é o uso de ajudas de marcha, como bengalas e andadores. No entanto, a escolha da ajuda de marcha ideal nem sempre é feita com base em avaliações objetivas, o que pode comprometer a eficácia e a segurança do dispositivo.
Uma revisão recente da literatura científica destaca a necessidade de critérios mais precisos e objetivos na prescrição de ajudas de marcha. Atualmente, muitas pessoas adquirem esses dispositivos sem a devida orientação profissional, o que pode levar ao uso inadequado e, consequentemente, a um risco aumentado de quedas e lesões. A pesquisa identificou uma lacuna no conhecimento sobre quais avaliações são mais eficazes para determinar qual tipo de ajuda de marcha é mais adequada para cada indivíduo, considerando suas necessidades específicas e condições de saúde.
Os resultados da revisão apontam para a importância de estudos futuros que investiguem métodos de avaliação mais abrangentes e que considerem a perspectiva do paciente. Além disso, é fundamental que a prescrição das ajudas de marcha seja realizada por profissionais de saúde qualificados, como fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, que podem avaliar o equilíbrio, a força muscular, a coordenação e outros fatores relevantes para a mobilidade. A utilização de avaliações objetivas e a orientação profissional adequada podem contribuir significativamente para melhorar a segurança e a qualidade de vida de pessoas com dificuldades de locomoção, permitindo que se movam com mais confiança e independência.
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