Endometriose: Exercícios Terapêuticos Multimodais Aliviam Sintomas Persistentes

A endometriose, uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, pode causar uma variedade de sintomas debilitantes, incluindo fadiga, dor, problemas gastrointestinais e dificuldades sexuais. Para aquelas que não respondem aos tratamentos convencionais, encontrar abordagens alternativas e eficazes é crucial para melhorar a qualidade de vida. Uma pesquisa recente publicada no European Journal of Obstetrics, Gynecology, and Reproductive Biology investigou o impacto de um programa de exercícios terapêuticos multimodais supervisionado em mulheres com endometriose que não obtiveram alívio com terapias tradicionais.

O estudo randomizado controlado avaliou os efeitos do ‘Physio-EndEA’, um programa de intervenção de exercícios supervisionados de 9 semanas, em 31 pacientes. As participantes foram divididas em dois grupos: um grupo de intervenção (‘Physio-EndEA’) e um grupo de controle. Os resultados revelaram que o grupo ‘Physio-EndEA’ experimentou melhorias significativas na fadiga, aptidão física relacionada à saúde (incluindo força lombar e aptidão cardiorrespiratória), saúde mental (ansiedade e depressão) e queixas gastrointestinais. Notavelmente, essas melhorias na aptidão cardiorrespiratória, ansiedade e problemas digestivos foram mantidas mesmo um ano após a intervenção.

Essas descobertas sugerem que o ‘Physio-EndEA’, um programa de exercícios terapêuticos multimodais supervisionado, pode ser uma estratégia promissora para aliviar uma ampla gama de deficiências relacionadas à endometriose. O estudo destaca a importância de abordar a endometriose de forma holística, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também o bem-estar mental e a função gastrointestinal. Para mulheres que lutam contra a endometriose e não encontraram alívio suficiente com os tratamentos convencionais, o ‘Physio-EndEA’ oferece uma nova esperança e um caminho potencial para melhorar sua qualidade de vida e reduzir o fardo dos sintomas. É importante ressaltar que o estudo foi registrado no ClinicalTrials.gov sob o número NCT03979183, garantindo a transparência e a reprodutibilidade da pesquisa.

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